Hoje na Economia – 14/11/2022

Economia Internacional

Nos EUA, a leitura preliminar da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, divulgada na última sexta-feira, veio abaixo do esperado (54,7 ante 59,5 estimado), sendo a surpresa baixista derivada, em maior parte, do componente de situação atual (57,8 contra 62,8 esperado). O componente de expectativas também veio abaixo do esperado (52,7 ante 55,5). Em termos de inflação, a expectativa para a inflação de 1 ano à frente subiu ligeiramente, de 5% para 5,1%, em linha com o esperado. Para a expectativa mais longa, de 5 a 10 anos à frente, esperava-se estabilidade em 2,9%, mas houve alta marginal para 3,0%.

Na Zona do Euro, a produção industrial surpreendeu positivamente em setembro, avançando 0,9% M/M ante 0,5% M/M esperado pelos analistas. Contribuíram para a surpresa positiva as altas de 3,6% em bens não-duráveis e de 1,5% em bens de capital, na medida em que a produção de bens ligados à energia segue enfraquecendo na margem (-1,1% M/M). Na comparação interanual, o dado é compatível com expansão de 4,9% A/A.

Hoje, a agenda global de dados deve ser pouco movimentada durante o dia, contando apenas com discursos de membros do Fed, como Brainard e Williams. No overnight, a rodada de dados chineses a ser divulgada tem como destaques a produção industrial de outubro, vendas no varejo e investimentos em ativos fixos. No campo geopolítico, os mercados devem se atentar à repercussão do encontro entre Joe Biden e Xi Jinping na cúpula de lideranças do G20 hoje.

Economia Nacional

No âmbito local, a agenda de dados de hoje conta com a divulgação do IBC-Br referente ao mês de setembro, que deve mostrar contração de 0,2% na margem, e do Relatório Focus, ambos pelo Banco Central.

No front político, o foco deve permanecer sobre o noticiário associado à apresentação da PEC de transição, que tende a acontecer depois do feriado de amanhã.