Hoje na Economia – 14/12/2022
Economia Internacional
Nos EUA, a inflação ao consumidor de novembro, que foi divulgada ontem, surpreendeu positivamente ao mostrar alta inferior à esperada pelo mercado (0,1% M/M contra 0,3% M/M), desacelerando para 7,1% no acumulado em 12 meses. Também houve surpresa positiva no núcleo, que subiu 0,2% M/M ante expectativa de alta de 0,3% M/M, com destaque para o arrefecimento de bens e serviços, em especial os serviços médicos. No todo, o dado corrobora a visão de composição qualitativa da inflação mais positiva do que o esperado, consistente com a leitura de materialização do processo de desinflação da economia norte-americana.
Na Zona do Euro, a produção industrial retraiu 2,0% M/M em outubro, abaixo do esperado pelos analistas (queda de 1,5% M/M). Contribuíram para a surpresa negativa bens duráveis e intermediários, na medida em que a produção de bens ligados à energia acentuou a trajetória de queda (-3,9% M/M).
Hoje o destaque da agenda internacional é a reunião do FOMC, para a qual a SulAmérica Investimentos espera uma alta de 50 pb no intervalo das taxas das Fed Funds para 4,25%-4,50%, em linha com o consenso de mercado. Os mercados também aguardam a entrevista coletiva de Jerome Powell após a decisão. No overnight, será divulgada a bateria de dados de atividade na China referente a novembro.
Economia Nacional
O IBC-Br recuou 0,05% M/M em outubro, frustrando a expectativa mediana do mercado de expansão de 0,4% M/M. Na comparação interanual, o avanço acumulado desacelerou de 4,0% para 3,68%.
No front político, houve a indicação de Aloizio Mercadante para a presidência do BNDES. Fernando Haddad também indicou os nomes de parte do seu secretariado. As indicações foram recebidas com cautela pelos mercados devido à falta de diversidade do ponto de vista de pensamento econômico. Em relação à PEC, a votação na Câmara tende a acontecer amanhã.
Para hoje, o restante da agenda de dados deve ficar esvaziado.