Hoje na Economia – 16/10/2024
Cenário Internacional
A inflação do Reino Unido referente a setembro veio abaixo do esperado (0,0% M/M vs. 0,1% M/M), o que reforçou a expectativa de que o Banco da Inglaterra (BOE) adotará cortes de juros em todas as próximas reuniões, abandonando a possibilidade de “pular” cortes (skip). No Japão, houve frustração com os dados de encomendas de máquinas, e o Banco do Japão (BOJ) adotou um discurso mais dovish, sinalizando uma postura mais flexível em sua política monetária.
Nos Estados Unidos, os bancos reportaram resultados melhores que o esperado, o que impulsionou o desempenho das ações desses no mercado local. Além disso, Raphael Bostic, membro do Federal Reserve, manteve sua previsão de apenas um corte adicional nos juros. No campo político, o ex-presidente Donald Trump concedeu uma entrevista mantendo seu discurso anti-China e criticando o déficit comercial com a União Europeia. Ele tem ganhado popularidade, mas a corrida eleitoral ainda permanece aberta.
A agenda de dados de hoje não deve ser movimentada, contando apenas com a divulgação dos preços de importação em setembro, nos EUA. Lagarde, do ECB, deve discursar.
Cenário Brasil
No âmbito local, o noticiário continua a destacar a possibilidade de uma revisão de despesas, embora os agentes de mercado permaneçam céticos quanto à sua efetivação, refletido no desempenho negativo dos mercados locais, com abertura de juros e desvalorização do real. No entanto, de modo geral, os mercados brasileiros têm acompanhado a dinâmica externa.
A agenda de hoje não possui maiores destaques.