Hoje na Economia – 16/03/2023
Economia Internacional
Nos EUA, a inflação ao produtor de fevereiro, que foi divulgada ontem, registrou variação de -0,1% M/M, inferior à esperada pelo consenso de mercado (0,3% M/M) e ao dado anterior (revisado de 0,7% M/M para 0,3% M/M), e desacelerou de 5,7% para 4,6% na comparação interanual. O núcleo também variou abaixo do esperado (0,2% M/M ante 0,3% M/M). No front da atividade, as vendas no varejo contraíram 0,4% M/M em fevereiro, em linha com o esperado pelo mercado e recuando vis-à-vis o dado de janeiro (3,2% M/M). Por outro lado, o grupo de controle surpreendeu positivamente ao mostrar alta de 0,5% M/M, ante expectativa de queda de 0,3% M/M. O Empire Manufacturing referente ao mês de março veio mais fraco do que o esperado (-24,6 vs. -7,9). O índice NAHB de confiança do construtor subiu de 42 para 44 em março, acima do esperado pelos analistas (40).
Para hoje, a agenda nos EUA conta com as divulgações dos pedidos semanais de seguro-desemprego, da sondagem industrial do Fed Filadélfia de março e de novos dados do setor imobiliário referentes a fevereiro, como as concessões de alvarás para construções e as construções de novas casas. Também sai o índice de preços de importação de fevereiro. Na Zona do Euro, o destaque é a reunião do Banco Central Europeu (ECB), para a qual o consenso de mercado espera uma alta de 50 pb nas taxas referenciais. Os investidores estarão atentos a sinalizações no comunicado e à entrevista coletiva de Lagarde.
Economia Nacional
No âmbito local, o IGP-10 de março teve variação de 0,05% M/M, marginalmente abaixo da projeção mediana do mercado de 0,08% M/M e compatível com alta acumulada de 1,12% nos últimos 12 meses. Os preços ao produtor caíram 0,07% M/M, puxados pela deflação de -0,32% de bens industriais. Os preços ao consumidor subiram 0,47%, pressionados pela alta de 2,89% da gasolina. O INCC desacelerou de 0,33% para 0,12%.
Hoje o restante da agenda doméstica deve ser esvaziado.