Hoje na Economia – 16/09/2024
Cenário Internacional
Na China, foi divulgada a bateria de dados de atividade referentes a agosto, que mostrou desaquecimento adicional da atividade e frustrou as projeções medianas do mercado. A produção industrial registrou expansão de 4,5% A/A, abaixo do esperado pelos analistas (4,7% A/A) e do observado no mês anterior (5,1% A/A). As vendas no varejo também vieram abaixo do esperado (2,1% A/A vs. 2,5% A/A), cujo crescimento desacelerou em relação ao dado anterior (2,7% A/A). A taxa de desemprego subiu marginalmente, de 5,2% para 5,3%.
Na Zona do Euro, no overnight foram divulgados os custos trabalhistas no 2º trimestre, que subiram 4,7% A/A, ritmo inferior ao observado no trimestre anterior (5,0% A/A). Os discursos de membros do ECB trouxeram tom mais hawkish na margem, reforçando a postura de dependência dos dados e o tom de cautela quanto aos próximos passos.
Para hoje, o restante da agenda internacional não possui maiores destaques, contando apenas com a divulgação do Empire Manufacturing nos EUA, que retornou a campo positivo em setembro ao avançar de -4,7 para 11,5.
Cenário Brasil
No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira trouxe revisões altistas das expectativas de inflação, crescimento e juros. O consenso para o IPCA deste ano subiu de 4,30% para 4,35%, enquanto a inflação esperada para 2025 foi revisada em 3 pb para cima, de 3,92% para 3,95%. Para 2026, a projeção mediana avançou para 3,61%, ante 3,60% na semana anterior. No front da atividade, o crescimento do PIB esperado para este ano subiu de 2,68% para 2,96%. No cenário de juros, a meta para a taxa Selic projetada para o final deste ano permaneceu estável em 11,25%, mas a de 2025 foi revisada para 10,50%, de 10,25% na leitura anterior.