Hoje na Economia – 17/01/2025

Hoje na Economia – 17/01/2025

Cenário Internacional
Destacadamente, foram divulgados dados de atividade econômica na China que mostraram uma atividade mais forte. O PIB do 4º trimestre registrou um crescimento de 1,6% T/T, resultando em um aumento anual de 5,4% A/A, acima da expectativa do mercado, que era de 5% A/A. A produção industrial avançou 6,2% A/A, superando a projeção de 5,4% A/A, enquanto as vendas no varejo cresceram 3,7% A/A, ligeiramente acima da expectativa mediana de 3,6% A/A. Por outro lado, a taxa de desemprego subiu de 5% para 5,1%, e os investimentos em ativos fixos urbanos cresceram 3,2% A/A, um pouco abaixo da projeção de 3,3% A/A. Para frente permanece a incerteza. O crescimento teve contribuição importante de exportações, cujas perspectivas dependem das tarifas a serem adotadas pelo governo Trump.

Na Zona do Euro, dados revisados da inflação do consumidor (CPI) foram divulgados, e vieram em linha com a expectativa de mercado. O núcleo anualizado ficou em 2,7% A/A e o índice cheio em 2,4% A/A.

Hoje, nos Estados Unidos, às 10h30 será divulgado o índice de novas construções, dado importante para avaliar a força do mercado imobiliário americano. Às 11:15 também será divulgada a produção industrial americana. 

Cenário Brasil
De acordo com fontes da Bloomberg, a equipe econômica avalia que há pouco espaço para uma nova revisão de gastos. Além disso, apontam a falta de diálogo e a demora na tomada de decisões por parte do governo, fatores que têm gerado preocupações internas.
Ontem, o presidente Lula vetou a isenção de tributos para fundos de investimento na regulamentação da reforma tributária, incluindo os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro). Apesar disso, sancionou um benefício fiscal ao setor de refino na Zona Franca de Manaus, mesmo diante da oposição da equipe econômica.

Ainda no contexto da reforma tributária, o secretário extraordinário do tema informou que a alíquota modal estimada para o novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) é de 28,5%, acima do teto estipulado de 26,5%, o que exigirá ajustes futuros no Congresso para adequar a tributação ao limite previsto.

No Brasil, o IGP-10 de janeiro foi divulgado pela manhã, registrando alta de 0,53% M/M, abaixo da expectativa de 0,65% M/M. A desaceleração foi impulsionada principalmente pela queda nos preços dos alimentos processados e das principais commodities, que influenciaram os preços ao produtor.

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