Hoje na Economia – 17/06/2024

Hoje na Economia – 17/06/2024

Cenário Internacional

Nesta madrugada, foi divulgada a bateria de dados de atividade referentes a maio, na China, que mostraram surpresas em direções mistas. As vendas no varejo surpreenderam positivamente e subiram 3,7% A/A, ante expectativa de alta de 3,0% A/A. Em contrapartida, a produção industrial veio mais fraca do que o esperado (5,6% A/A vs. 6,2% A/A), enquanto os investimentos em ativos fixos urbanos registraram variação de 4,0% no acumulado do ano em termos anualizados, abaixo do esperado pelos analistas (4,2%). Os preços de casas seguiram caindo em maio, e a taxa de desemprego permaneceu estável em 5,0%.

Na Zona do Euro, houve a divulgação final do Custo do Trabalho referente ao 1º trimestre deste ano, que teve alta superior à observada na leitura anterior (5,1% A/A vs. 4,9% A/A).

Para hoje, o restante da agenda global contempla a divulgação do Índice de Atividade do Fed de NY referente a junho e discursos de membros do Fed. O Empire Manufacturing subiu de -15,6 para -6,0, e surpreendeu a estimativa mediana dos analistas de -10,0. Williams e Harker devem falar, à tarde.

Cenário Brasil

No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira trouxe revisões altistas marginais das expectativas de inflação no horizonte relevante. O consenso para o IPCA deste ano subiu para 3,96%, enquanto a inflação esperada para 2025 subiu 2 pb, para 3,80%. Para 2025 e 2026, houve estabilidade em 3,60% e 3,50%, respectivamente. No cenário de juros, a trajetória esperada da meta para a taxa Selic foi revisada para cima no biênio 2024-2025. A expectativa mediana é de Selic terminando este ano em 10,50%, ante 10,25% na semana anterior, e em 9,50% em 2025, 0,25 p.p. acima da projeção anterior.

O IGP-10 registrou variação de 0,83% M/M em junho, em linha com a estimativa mediana dos analistas e condizente com alta acumulada em 12 meses de 1,79%. A alta em junho foi explicada em maior parte pelos preços ao produtor, que subiram 0,88% no mês puxados por produtos agropecuários, como a soja, a batata-inglesa, a carne bovina e o leite in natura. Os preços ao consumidor tiveram alta de 0,54% M/M, e o INCC variou 1,06% M/M.

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