Hoje na Economia – 17/07/2020

Hoje na Economia – 17/07/2020

Mercados operam sem direcional único, nesta sexta-feira, oscilando entre margens estreitas. Após uma semana de indicadores de atividade mistos, sem tendência clara, as atenções se voltam para os balanços corporativos de empresas americanas, sem perder de vista a evolução da pandemia em vários lugares do mundo e as tensões entre americanos e chineses.

Na Ásia, as bolsas de ações fecharam em alta. O índice regional MSCI Asia Pacific encerrou a sessão de hoje com ganho de 0,30%. Na China continental, o índice Xangai Composto teve valorização discreta de 0,13%. Investidor desconfiado quanto à firmeza da recuperação chinesa após os fracos dados sobre consumo divulgados ontem. Notícias de que a Casa Branca avalia proibir que membros do Partido Comunista chinês e suas famílias viajem aos EUA alimentam as tensões entre os dois países. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng se valorizou 0,47% em Hong Kong; o sul-coreano Kospi mostrou alta de 0,80% em Seul; em Taiwan, o Taiex subiu 0,20%. O índice Nikkei da bolsa de Tóquio foi na contramão da região, registrando queda de 0,32%, diante dos fracos desempenho de ações dos setores imobiliário e siderúrgico. No mercado de moedas, o dólar é negociado a 107,18 ienes, com a moeda japonesa ganhando 0,10% ante a moeda americana.

As bolsas europeias, após uma abertura indefinida, foram aos poucos mergulhando no campo negativo. Investidores acompanham a reunião entre os líderes da União Europeia (UE), que deve discutir a proposta de criar um fundo de recuperação de 750 bilhões de euros para ajudar os países do bloco afetados pela pandemia de coronavírus. O índice regional de ações, STOXX600, opera com queda modesta de 0,20%, no momento. Em Londres, o FTSE100 recua 0,31%; o CAC40 perde 0,59% em Paris; em Frankfurt, o DAX opera com valorização marginal de 0,09%. A expectativa em torno da reunião dos líderes da UE fortalece o euro, que é negociado a US$ 1,1420, com valorização de 0,32%.

No mercado americano, os índices futuros das bolsas de Nova York operam no azul, nesta manhã, sugerindo uma abertura positiva, se recuperando das perdas de ontem. Incertezas sobre o vigor da recuperação econômica, após a inesperada alta no volume de pedidos de desemprego divulgado ontem, e os avanços de uma segunda onda de infecções por coronavírus deixam os investidores na defensiva. No momento, o futuro do Dow Jones sobe 0,17%; S&P 500 tem alta de 0,32%; Nasdaq sobe 0,88%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua 1 ponto passe, situando-se em 0,61% ao ano. O índice DXY do dólar opera em baixa, nesta manhã, captando principalmente a valorização das moedas europeias. O índice recua 0,26%, para 96,07 pontos, no momento.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, nesta manhã, diante das incertezas sobre a demanda pela commodity diante da persistência da pandemia e à espera que a Opep+ relaxe os cortes da produção do grupo a partir de agosto. O contrato futuro do produto tipo WTI para setembro é negociado a US$ 40,41/barril, com queda de 0,83%.

No mercado doméstico, a Bovespa deve abrir em alta, acompanhando os futuros de ações das bolsas de Nova York, mas sem grandes convicções, sujeita às alterações de humor do ambiente político. Taxa de câmbio e juros futuros devem abrir oscilando entre margens estreita em dia de fraca agenda econômica doméstica.

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