Hoje na Economia – 20/01/2023

Economia Internacional

Nos EUA, os dados divulgados ontem vieram, no todo, melhores do que o esperado pelo mercado, mas seguem apontando na direção da desaceleração da atividade. A construção de novas casas caiu 1,4% M/M em dezembro, enquanto a mediana das projeções indicava queda superior, de 4,8% M/M. A sondagem industrial do Fed da Filadélfia manteve-se em campo contracionista, mas subiu de -13,8 para -8,9 em janeiro, acima do esperado (-11,0). Os pedidos semanais de seguro-desemprego ficaram em 190 mil, ante expectativa de 214 mil e 205 mil do dado anterior.

Na Zona do Euro, Lagarde, do ECB, manteve o discurso mais hawkish nesta madrugada, reafirmando que ainda há trabalho a ser feito em termos de política monetária. Na Alemanha, a inflação ao produtor variou -0,4% M/M em dezembro, encerrando o ano de 2022 com alta acumulada de 21,6%. O dado de dezembro mostrou deflação inferior à esperada pelos analistas (-1,2% M/M). No Reino Unido, houve surpresa negativa em relação às vendas no varejo, que recuaram 1,0% M/M em dezembro, na contramão da mediana das projeções de alta de 0,5% M/M.

Na China, o Banco Central chinês (PBOC) manteve as suas taxas de empréstimos de 1 e 5 anos em 3,65% e 4,30%, respectivamente, em linha com o esperado amplamente pelo mercado.

Hoje a agenda global deve ser menos movimentada. Serão divulgadas as vendas de casas existentes nos EUA em dezembro. Harker e Waller, do Fed, devem falar.

Economia Nacional

No âmbito local, a agenda de hoje não possui destaques