Hoje na Economia – 21/10/2024
Cenário Internacional
Na China, houve surpresa com uma redução das prime rates na ponta mais ousada da sinalização prévia (25 pb). O Banco Popular da China (PBOC) cumpriu rapidamente o que havia prometido em termos de política monetária, mas o governo continua decepcionando no campo fiscal, sem oferecer estímulos significativos.
Na Europa, membros do Banco Central Europeu (ECB), Simkus e Kazaks, sugeriram a possibilidade de novos cortes de juros. Além disso, dados de inflação do produtor na Alemanha vieram com deflação acima do esperado, refletindo uma desaceleração de preços na economia.
A agenda de hoje está esvaziada, com destaque apenas para as falas de Logan e Kashkari, membros do Federal Reserve, que podem trazer novas sinalizações sobre a política monetária americana.
Cenário Brasil
No âmbito local, economistas elevaram suas expectativas de inflação para 2024, de 4,39% para 4,50%, e para 2025, de 3,96% para 3,99%. Além do aumento das projeções de inflação, também houve uma revisão para cima na taxa Selic, com os economistas agora esperando 11,25% ao final de 2025, contra 11% previstos anteriormente. Isso reflete a percepção de que a inflação pode exigir uma política monetária mais apertada por mais tempo.
Com a agenda de dados pouco movimentada, seguimos acompanhando o debate fiscal, mas sem grandes novidades nas últimas discussões. O foco permanece no ajuste das contas públicas e na necessidade de maior clareza sobre o controle de despesas para garantir a sustentabilidade fiscal do país.