Hoje na Economia – 22/08/2022
Economia Internacional
Na China, o desaquecimento do setor imobiliário levou o Banco Popular da China a promover estímulo monetário adicional, reduzindo as taxas de juros de 1 e de 5 anos referenciais para empréstimos no overnight. A taxa curta, de 1 ano, foi reduzida em 5 pb, de 3,7% para 3,65%, enquanto a expectativa era de corte para o patamar de 3,6%. O corte maior que o esperado ocorreu na taxa mais longa, que caiu de 4,45% para 4,3%, ante expectativa de redução para 4,35%. Na última semana, o Banco Central chinês já havia anunciado corte de 10 pb na taxa básica de juros, que saiu de 2,85% para 2,75%. No todo, as medidas anunciadas não representam uma mudança na percepção de frustração com a intensidade de estímulo. Adicionalmente, vemos uma maior preocupação com questões climáticas. Assim, o balanço pra crescimento global segue deteriorado.
Hoje a agenda global de dados tende a ser esvaziada, tendo como destaque a divulgação do índice de atividade nacional do Fed de Chicago, nos EUA, para o qual o mercado projeta índice negativo de 0,25, desacelerando ao dado do mês anterior (-0,19).
Economia Nacional
No âmbito local, o foco segue sobre o noticiário associado ao front político e às pesquisas eleitorais na medida em que a agenda de dados se mantém pouco movimentada. A pesquisa BTF/FSB desta semana mostrou melhora de 2 p.p. nas intenções de voto de Bolsonaro no cenário estimulado de 1º turno, de 34% para 36%, enquanto Lula permaneceu estável em 45%. A diferença, portanto, cai de 11 p.p. para 9.
Para hoje, a agenda doméstica conta com as divulgações do Relatório Focus e do resultado da balança comercial da 3ª semana de agosto.