Hoje na Economia – 22/09/2020
Mercados financeiros globais ensaiam uma pequena recuperação após as fortes quedas vistas ontem. Ainda paira uma preocupação em relação à segunda onda de Covid-19, com o Reino Unido adotando medidas para aumentar o distanciamento social, como fechamento mais cedo de bares e restaurantes a partir de quinta-feira.
Na Ásia, as bolsas fecharam em queda, seguindo os mercados ocidentais no dia anterior, com recuo em especial nas ações de bancos. O índice MSCI Asia Pacific caiu -0,7%, com recuos de -0,98% no índice Hang Seng de Hong Kong, -1,29% na bolsa de Xangai e -2,38% no índice Kospi de Seul. Por outro lado, houve alta de +0,18% no índice Nikkei225 de Tóquio. O iene está se valorizando diante do dólar, +0,13%, cotado a ¥/US$ 104,51.
Na Europa, as bolsas abriram em alta. O índice pan-europeu STOXX600 sobe 0,53%, com altas de 0,28% no FTSE100 de Londres, 0,13% no CAC40 de Paris e 0,85% no DAX de Frankfurt. O euro está se depreciando diante do dólar, -0,21%, cotado a US$/€ 1,1746.
No mercado americano, há uma ligeira recuperação em alguns mercados. Os índices futuros do S&P e do NASDAQ sobem, 0,15% e 0,49%, respectivamente. Por outro lado, o índice futuro do Dow Jones cai -0,17%. O dólar está operando sem direção única hoje, com o índice DXY subindo 0,04%, influenciado bastante pela depreciação do euro. Os juros futuros sobem levemente, com o yield da Treasury de 10 anos aumentando 1 pb, de 0,66% a.a. para 0,67% a.a.. Hoje sairão dados de vendas de casas existentes de agosto, que devem ter subido 2,4%, e o índice de atividade do Fed de Richmond de setembro, que deve ter diminuído de 18 para 12. O presidente do Fed, Jerome Powell, fala ao Congresso hoje, junto com o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, a partir das 11:30.
Os preços de commodities operam sem direção única hoje. O índice geral da Bloomberg sobe 0,43%, influenciado em grande parte pela alta de 1,60% no preço do petróleo tipo WTI, cotado a US$ 39,94/barril. Há alta também na soja (0,42%), no milho (0,47%) e no trigo (0,90%). Por outro lado, commodities metálicas caem, com recuo de -1,78% no cobre e quase -2% no minério de ferro.
No Brasil, hoje será divulgada a ata da reunião do Copom, que trará mais detalhes sobre os riscos vistos pelo comitê de política monetária para o cenário inflacionário. Os ativos brasileiros devem se recuperar de forma tímida, seguindo os preços globais. O Ibovespa deve subir, os juros futuros devem recuar e o real deve se apreciar diante do dólar.