Hoje na Economia – 23/01/2023

Economia Internacional

Nos EUA, os dados de vendas de casas existentes, que foram divulgados na última sexta-feira, apontaram queda menos intensa do que a esperada pelos analistas (-1,5% M/M contra -3,4% M/M) e recuperação, na margem, em relação ao dado anterior (-7,9% M/M).

Na China, a agenda e o noticiário devem permanecer esvaziados em razão do feriado do Ano Novo Lunar.

Na Zona do Euro, discursos de tom mais hawkish de membros do ECB levaram a movimento de apreciação do Euro nesta manhã. Klaas Knot, membro do conselho do ECB, afirmou que o Banco Central deve elevar a taxa de juros em 50 bp nas reuniões tanto de fevereiro quanto de março, seguidas de novas altas nas reuniões seguintes. Lagarde reafirmou o compromisso de levar a taxa de inflação à meta de 2%.

Hoje a agenda global conta com as divulgações do Indicador Antecedente referente a dezembro nos EUA e da leitura preliminar da Confiança do Consumidor em janeiro na Zona do Euro. Lagarde, do ECB, deve discursar à tarde.

Economia Nacional

No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira trouxe nova rodada de revisões altistas para a inflação prospectiva e para a trajetória de juros. O consenso para o IPCA deste ano subiu de 5,39% para 5,48%, enquanto a projeção para a inflação de 2024 subiu de 3,70% para 3,84%. Para 2026, o IPCA esperado subiu 25 pb, de 3,22% para 3,47%. Em termos de juros, a Selic projetada para 2023 manteve-se em 12,50%, mas as medianas para 2024, 2025 e 2026 subiram para 9,50%, 8,50% e 8,25%, respectivamente.

O IPC-S da 3ª quadrissemana de janeiro registrou alta de 0,62%.

Para hoje, o restante da agenda deve contar com a divulgação do resultado semanal da Balança Comercial.