Hoje na Economia – 23/05/2024
Cenário Internacional
Nos EUA, a ata da última reunião do FOMC, que foi divulgada ontem, trouxe tom mais hawkish do que o esperado pelos mercados, o que reforçou a postura mais cautelosa por parte do Banco Central norte americano. No documento, foi mencionado que alguns membros do comitê se mostraram incertos quanto ao grau de restrição monetária à qual a economia estaria submetida, e que vários membros estariam dispostos a retomar o ciclo de altas de juros caso os dados mostrassem que seria necessário. Também foi mencionado na minuta que a inflação ao consumidor ainda resiliente tornaria o processo de ganho de confiança na convergência inflacionária à meta mais lento.
Nesta madrugada, foram divulgadas as leituras preliminares dos PMIs de maio na Zona do Euro. O PMI de Manufatura veio acima do esperado (47,7 vs. 46,1), ante 45,7 no mês anterior, enquanto o PMI de Serviços permaneceu estável em 53,3, levemente abaixo do esperado (53,6).
Para hoje, o restante da agenda conta com a divulgação de dados de atividade nos EUA. Saem os pedidos semanais de seguro-desemprego e o índice de atividade nacional do Fed de Chicago referente a abril, além das prévias dos PMIs de maio e das vendas de novas casas em abril. Bostic, do Fed, tem fala agendada na parte da tarde. Na Zona do Euro, será divulgada a leitura prévia do índice de confiança do consumidor de maio.
Cenário Brasil
No âmbito local, ontem foi divulgado o 2° Relatório Bimestral de Receitas e Despesas Primárias. O Relatório trouxe uma revisão do déficit primário projetado para este ano de R$ 9,3 bilhões para R$ 14,5 bilhões, que segue consistente com 0,1% do PIB e dentro do limite inferior da meta, deduzindo o montante de aproximadamente R$ 13 bilhões em créditos extraordinários direcionados para o enfrentamento do estado de calamidade no Rio Grande do Sul.