Hoje na Economia – 23/07/2021

Hoje na Economia – 23/07/2021

Os mercados internacionais operam em alta, nesta sexta-feira, em um clima positivo, embalados pelos bons resultados divulgados pelas empresas, deixando em segundo plano as preocupações com a disseminação da variante delta do coronavírus.

Na Ásia, as bolsas fecharam em queda, prevalecendo os temores quanto aos efeitos da disseminação da pandemia do covid-19, em sua variante delta, sobre o crescimento econômico. O índice regional de ações, MSCI Asia Pacific, fechou com queda de 0,60% no pregão de hoje, acumulando queda em torno de 8% em relação ao último pico atingido em fevereiro. No Japão, devido à abertura oficial das Olimpíadas de Tóquio, os mercados permanecem fechados. Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,68%; enquanto o Hang Seng teve queda de 1,45% em Hong Kong. O sul-coreano Kospi, por sua vez, registrou alta de 0,13% em Seul. O iene japonês é cotado a ¥ 110,46/US$ se depreciando 0,29%, no momento.

Em um ambiente de menor aversão ao risco, os juros dos Treasuries subiram no pregão de ontem, mantendo-se estáveis nesta manhã. O yield do T-Bond de 10 anos encontra-se em 1,28% ao ano. O índice DXY do dólar, que avalia o valor da moeda americana diante de uma cesta de moedas, encontra-se em ligeira alta, situando-se em 92,91 pontos, subindo 0,10%. Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta, no momento, indicando que o mercado acionário americano deve terminar a semana com ganhos, depois da forte queda na sessão de segunda-feira. No mercado futuro, o Dow Jones sobe 0,36%; S&P 500 avança 0,45%; Nasdaq tem alta de 0,47%. Nesta manhã, serão divulgadas as prévias dos índices de gerentes de compras (PMI) referentes a julho apurado pela IHS/Markit, que devem fornecer uma visão do atual dinamismo da economia americana.

Na Europa, as bolsas exibem fortes ganhos nesta manhã. Impulsionadas não apenas pelos balanços positivos divulgados com também pelo ritmo forte de expansão da economia da região captado pelas prévias dos índices de gerentes de compras (PMI) de julho, divulgados pela IHS/Markit. O PMI composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 59,5 em junho para 60,6 em julho, o maior nível em 20 anos, superando as projeções dos analistas. O euro inverteu a tendência e passou a subir ante ao dólar, sendo cotado a US$ 1,1780, no momento. No mercado de ações, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, exibe valorização de 0,70%. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,74%; o CAC40 avança 0,84% em Paris; em Frankfurt, o DAX valoriza 0,68%.

O contrato futuro de petróleo tipo WTI, para setembro, é negociado a US$ 71,93/barril, com alta marginal de 0,03%, após passar boa parte da madrugada em queda. A commodity conseguiu se recuperar das fortes quedas do início da semana, após a aversão ao risco causada pelo temor da disseminação do coronavírus e pelo anúncio da Opep+ sobre elevação da produção do grupo.

No mercado doméstico, o IBGE divulga o IPCA-15 de julho, prévia da inflação oficial do mês. Segundo as projeções do mercado, o índice deve mostrar alta de 0,65% em julho (0,83% em junho), elevando para 8,50% o acumulado em doze meses. A menor pressão inflacionária pode favorecer o fechamento dos DIs no ramo curto, enquanto os longos acompanharão o movimento dos treasuries e os riscos políticos internos. A Bovespa deve abrir em alta, enquanto o dólar deve subir acompanhando a tendência de alta observada nos mercados globais.

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