Hoje na Economia – 24/01/2025

Hoje na Economia – 24/01/2025

Cenário Internacional

Ontem, foram divulgados os pedidos semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos, que subiram 6 mil na semana, totalizando 223 mil, acima da expectativa de 220 mil.
No campo político, Donald Trump declarou à Fox News que “prefere não” impor tarifas à China, reforçando sinais de alívio em suas ameaças de medidas contra parceiros comerciais.
No overnight, o destaque foi a decisão do Banco do Japão (BoJ), que aumentou a taxa de juros japonesa para 0,50%, em resposta às pressões inflacionárias e com o objetivo de fortalecer o iene. Também foram divulgados dados de inflação: o índice cheio anualizado ficou em 3,6%, acima da projeção de 3,4%, enquanto o núcleo anualizado ficou em 2,4%, em linha com as expectativas.

Na Zona do Euro, o PMI Manufatura apresentou um resultado positivo, registrando 46,1, acima da expectativa do mercado de 45,4. Por outro lado, o PMI de Serviços veio ligeiramente abaixo do esperado, com um resultado de 51,4.
Na agenda de hoje, às 11h45, serão divulgados o PMI Manufatura e o PMI de Serviços dos Estados Unidos. Já às 12h, será publicado o índice de confiança do consumidor de Michigan, assim como os dados sobre vendas de casas existentes.

Cenário Brasil

No âmbito fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou o compromisso de encontrar uma solução para o pagamento do “Pé de meia”, sinalizando a busca por alternativas que contemplem os desafios fiscais do país. Em outra frente, Haddad e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, desmentiram boatos sobre a criação de uma rede popular de alimentos.
O presidente Lula, por sua vez, tem cobrado medidas para conter o aumento nos preços dos alimentos, destacando a importância de iniciativas que aliviem a inflação. Apesar disso, Lula descartou a adoção de medidas fiscais associadas ao governo Sarney, afastando a possibilidade de políticas intervencionistas mais rígidas.
Hoje, às 9h, foi divulgado o IPCA-15, que registrou alta de 0,11% em janeiro, acima da expectativa do mercado de -0,02%. Os serviços subjacentes avançaram 0,96%, superando nossas expectativas, que eram de 0,76%. Em termos de composição, os riscos altistas se materializaram, resultando em um número pior tanto no headline quanto na composição.

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