Hoje na Economia – 24/04/2025

Hoje na Economia – 24/04/2025

Cenário Internacional

Ontem, Donald Trump afirmou que cabe à China tomar a iniciativa para a retomada das negociações e que o tempo para a redução das tarifas dependerá da postura do país asiático. Em resposta, um representante do Ministério do Comércio da China declarou que não há negociações em andamento entre os dois países e que os Estados Unidos devem revogar as tarifas unilateralmente, caso queiram resolver as tensões comerciais. Ele ainda afirmou que qualquer relato sobre avanços nas conversas bilaterais é infundado e que os EUA precisam demonstrar sinceridade se quiserem negociar.

A administração Trump também estuda maneiras de reduzir tarifas que afetam a indústria automotiva. Entre as medidas em análise estão a eliminação da sobreposição de tarifas em veículos e peças já taxadas e a isenção total de autopeças que se enquadrem no acordo USMCA, mesmo que contenham componentes não americanos. As propostas ainda aguardam aprovação de Trump, mas indicam uma possível flexibilização para o setor.

Na agenda internacional de dados, no Japão, o PPI de serviços subiu 3,1% A/A em março. Na Alemanha, o índice IFO de clima de negócios avançou levemente de 86,7 em março para 86,9 em abril.

Nos Estados Unidos, às 9h30 serão divulgados os pedidos semanais de seguro-desemprego e os dados preliminares de encomendas de bens duráveis de março. Às 11h, saem as vendas de casas usadas referentes ao mesmo mês.

 

Cenário Brasil

Ontem, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido após a deflagração de uma operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União que investiga um esquema de fraudes em aposentadorias e pensões. As irregularidades teriam ocorrido entre 2019 e 2024 e envolvem cobranças indevidas sem autorização dos beneficiários.

Os jornais reportam que o presidente Lula deu aval para que Frederico de Siqueira Filho, atual presidente da Telebras, assume o Ministério das Comunicações. A indicação teria sido articulada com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A formalização do nome é esperada para hoje.

Sobre a reforma do Imposto de Renda, Hugo Motta, declarou que a ampliação da faixa de isenção para rendimentos de até R$ 5 mil mensais é um “ponto pacífico” na Casa. No entanto, ressaltou que é “praticamente impossível” o Congresso não alterar o formato de compensação proposto pelo governo para cobrir a perda de arrecadação.

A agenda econômica doméstica de hoje está esvaziada.

Topo