Hoje na Economia – 24/09/2024
Cenário Internacional
Na China, o Banco Central chinês (PBoC) anunciou nesta madrugada novas medidas de estímulo ao crescimento econômico. O pacote contempla medidas de estímulo monetário e ao setor imobiliário, com destaque para o corte de 50 pb na taxa compulsória de reservas bancárias, de 10,0% para 9,50%, e para reduções dos custos hipotecários e de aquisição de imóveis. As medidas também devem atuar na dimensão do mercado acionário chinês via aumento de liquidez.
Na Alemanha, foi divulgado o índice IFO de clima de negócios referente a setembro, que veio levemente abaixo do esperado. O IFO recuou de 86,6 para 85,4, ante 86,0 esperado pelos analistas. A queda foi explicada pelo componente de situação atual, que desacelerou de 86,5 para 84,4.
Para hoje, o restante da agenda internacional de dados inclui a divulgação de indicadores nos EUA. Serão divulgados o índice de confiança do consumidor do Conference Board para setembro, o índice de atividade do Fed de Richmond e os preços de casas em julho. Bowman, do Fed, tem discurso agendado para hoje.
Cenário Brasil
No âmbito local, o destaque da agenda de hoje foi a divulgação da ata relativa à última reunião do COPOM. A ata trouxe tom similar ao do comunicado, reforçando a mensagem de que a atividade local segue resiliente e mostrando dinamismo maior do que o esperado, de modo que o comitê revisou sua estimativa de hiato do produto para terreno positivo, ainda que o cenário externo tenha se mostrado relativamente mais benigno. Quanto à sinalização, o comitê manteve a indicação de que o ritmo de ajuste e a magnitude total do ciclo devem seguir uma dinâmica de dependência dos dados, que incluem os dados de inflação sensíveis à atividade, as projeções de inflação, as expectativas inflacionárias e os riscos associados ao hiato positivo.