Hoje na Economia – 25/07/2024

Hoje na Economia – 25/07/2024

Cenário Internacional

Nos EUA, as leituras preliminares dos PMIs de julho, que foram divulgadas ontem, mostraram surpresas em direções mistas. Por um lado, o PMI de Manufatura veio mais fraco do que o esperado e recuou para campo contracionista, de 51,6 para 49,5. Em contrapartida, o PMI de Serviços surpreendeu positivamente a expectativa mediana de 54,9, avançando de 55,3 para 56,0.

Nesta madrugada, o Banco Central chinês (PBoC) reduziu a taxa de empréstimos de 1 ano em 20 pb, de 2,50% para 2,30%.

Hoje a agenda internacional teve como destaque a divulgação do PIB do 2° trimestre nos EUA. O crescimento do PIB foi de 2,8% T/T anualizado, o que surpreendeu para cima a expectativa consensual do mercado de 2,0% e acelerou em relação ao observado no trimestre anterior (1,4%). Entre as aberturas, houve desaceleração no investimento conforme esperado, mas o consumo das famílias, em especial o consumo de bens, acelerou de forma mais intensa do que o esperado. Também foram divulgados os pedidos semanais de seguro-desemprego, que vieram em linha com o esperado (235 mil vs. 238 mil), e as encomendas de bens duráveis em junho, que caíram 6,6% M/M ante projeção mediana de ligeira alta de 0,3% M/M.

Cenário Brasil

No âmbito local, foi divulgado o IPCA-15 de julho, que registrou variação de 0,30% M/M e surpreendeu a expectativa da SulAmérica Investimentos de 0,23%, alinhada ao consenso do mercado. A surpresa altista no headline foi explicada, em maior parte, pela alta dos preços de passagens aéreas e da gasolina, compensando a contribuição baixista da variação abaixo do esperado em alimentação no domicílio. A abertura qualitativa também veio pior do que a esperada, com os serviços subjacentes acelerando 0,58% M/M, ante 0,40% M/M projetado. A alta do núcleo de serviços foi explicada pela alta de 4,62% M/M do item seguro voluntário de veículo.

Também foram divulgadas hoje pelo Banco Central as Notas referentes ao Setor Externo de junho, que mostraram déficit em conta corrente de US$ 4,0 bilhões, superior ao esperado pela estimativa mediana dos analistas (US$ 2,9 bilhões). No acumulado em 12 meses, o déficit subiu para US$ 31,5 bilhões, condizente com 1,41% do PIB.

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