Hoje na Economia – 25/08/2023
Cenário Internacional
No overnight, houve a divulgação de dados de atividade na Alemanha. A revisão final do PIB do 2º trimestre permaneceu em linha com a divulgação prévia e o esperado pelos analistas, mostrando variação de 0,0% T/T. O índice IFO de clima de negócios referente a agosto caiu de 87,4 para 85,7, ante expectativa de 86,8. No Reino Unido, o índice GFK de confiança do consumidor surpreendeu para cima em agosto (-25 vs. -29 esperado) e subiu em relação a julho (-30), mas permaneceu em campo negativo.
No Japão, os dados de inflação ao consumidor relativos a agosto vieram marginalmente abaixo do esperado. A inflação desacelerou de 3,2% A/A para 2,9% A/A nesta leitura, ante 3,0% A/A esperado. O núcleo que exclui os preços de alimentos variou 2,8% A/A, abaixo da expectativa de 2,9%.
Hoje a agenda global tem como destaque discursos de diversos membros do Fed. O mais importante destes será o do presidente Powell, no Simpósio de Jackson Hole. Além dele, Harker, Mester e Goolsbee também falam ao longo do dia. A presidente do ECB (European Central Bank) também discursa em Jackson Hole. No front de dados econômicos, sai a leitura final da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan referente a agosto, nos EUA.
Cenário Brasil
O IPCA-15 de agosto registrou variação de 0,28% M/M, superior à esperada pela SulAmérica Investimentos (0,18% M/M) e pela mediana das projeções de mercado (0,17% M/M). A surpresa altista do número-índice foi explicada pelos preços livres, com importante destaque para bens industriais, que refletiram a alta maior do que a esperada dos preços de automóveis novos e de itens ligados a higiene pessoal. Os preços de passagens aéreas também vieram acima do esperado, contribuindo em parte relevante da surpresa. Em termos da composição qualitativa, os serviços subjacentes variaram 0,27% M/M, abaixo da nossa expectativa de 0,33% M/M, puxados pela surpresa baixista em Aluguel Residencial. Por outro lado, houve aceleração da taxa de difusão.
As notas referentes ao setor externo, divulgadas nesta manhã pelo Banco Central, mostraram déficit em conta corrente de US$ 3,6 bilhões em julho, inferior ao esperado pelo mercado (US$ 3,9 bilhões) mas superior ao dado anterior, revisado para US$ – 1,3 bilhões. No acumulado em 12 meses, o déficit chegou a US$ 51,1 bilhões, compatível com 2,5% do PIB.