Hoje na Economia – 25/11/2022
Cenário Internacional
Na Alemanha, a leitura final do PIB referente ao 3º trimestre, divulgada no overnight, trouxe ligeira surpresa positiva, apontando expansão de 0,4% T/T contra 0,3% T/T no dado preliminar. Na comparação interanual, o crescimento subiu para 1,2%. Surpreendeu positivamente o consumo privado, que avançou acima do esperado (1,0% T/T ante 0,3% T/T projetado), indicando resiliência da demanda interna. O índice Gfk de confiança do consumidor para dezembro manteve-se em terreno negativo (-40,2), levemente pior do que o esperado (-39,2).
Na China, o Banco Central (PBOC) anunciou corte de 25 pb na taxa compulsória de reserva dos bancos, que deve provocar estímulo adicional de US$ 70 bilhões e pode induzir viés de alta para ativos associados à demanda chinesa, ainda que o noticiário negativo do quadro sanitário no país siga preocupando.
Na Zona do Euro, membros do ECB têm mantido o discurso hawkish, sinalizando a preferência pela continuidade do ciclo de aperto monetário.
Hoje a agenda global permanece esvaziada, sem maiores destaques.
Cenário Brasil
No âmbito local, o foco do front político continua sobre a repercussão de alternativas ao texto da PEC da Transição e a percepção de aumento do favoritismo de Fernando Haddad para o Ministério da Economia, que participa de almoço com empresários na Febraban.
Para hoje, serão divulgados o INCC-M de novembro, dados de setor externo pelo Banco Central e o Relatório Mensal da Dívida do Tesouro Nacional de outubro. Roberto Campos Neto também discursa na Febraban.