Hoje na Economia – 26/04/2023
Economia Internacional
Nos EUA, os dados de atividade divulgados ontem surpreenderam negativamente as expectativas de mercado. O índice de atividade do Fed de Richmond ficou em -10 em abril, abaixo do esperado pelos analistas (-8) e do dado anterior (-5). O índice de confiança do consumidor do Conference Board referente a abril também veio abaixo do esperado (101,3 ante 104), recuando em relação ao dado anterior (104). A queda no dado de abril foi puxada pelo componente de expectativas, que desacelerou de 73 para 68,1. No mercado imobiliário, as vendas de novas casas subiram 9,6% M/M em março, acima do esperado pela mediana das projeções de mercado, que apontavam para queda de 1,3% na margem.
Na Alemanha, o índice GFK de confiança do consumidor para o mês de maio avançou pelo 7° mês consecutivo, de -29,3 para -25,7, acima do esperado pelo consenso de mercado (-27,9).
Hoje a agenda global conta com a divulgação de dados de atividade e de setor externo nos EUA, na medida em que os mercados seguem atentos às divulgações de balanços corporativos. Serão divulgados os estoques no atacado e no varejo em março, além do saldo da balança comercial em março. Também sai a leitura prévia das encomendas de bens duráveis de março.
Economia Nacional
O IPCA-15 de abril registrou variação de 0,57% M/M, em linha com a expectativa da SulAmérica Investimentos (0,58% M/M) e ligeiramente abaixo do esperado pela mediana das expectativas de mercado (0,60% M/M). Na comparação interanual, a inflação desacelerou para 4,16%. Apesar do número em linha no headline, a leitura qualitativa mostrou composição sensivelmente mais negativa do que o esperado, com surpresas altistas em preços livres, em especial serviços. No todo, os dados recentes seguem corroborando panorama de desinflação, ainda que volátil e ruidosa.
As notas de operações de crédito referentes a março, divulgadas pelo Banco Central nesta manhã, mostraram expansão de 0,7% M/M no volume total de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), de R$5,3 para R$5,4 trilhões, acima do esperado pelo mercado. As concessões retraíram 1,0% M/M na série com ajuste sazonal.