Hoje na Economia – 26/07/2023

Hoje na Economia – 26/07/2023

Economia Internacional

Nos EUA, os dados de atividade divulgados ontem surpreenderam positivamente e corroboraram a visão de uma economia resiliente, enquanto os dados de housing mostraram persistência das pressões inflacionárias no mercado imobiliário. O índice de confiança do consumidor do Conference Board referente ao mês de julho subiu de 110,1 para 117, acima do esperado pela mediana das projeções de mercado (112), refletindo a melhora de percepção quanto à situação atual e o maior otimismo à frente. A sondagem industrial do Fed de Richmond também referente a julho permaneceu em campo negativo (-9), mas veio marginalmente melhor do que o esperado (-10). Por outro lado, os preços de casas subiram mais do que o esperado em maio. O índice FHFA de preços residenciais teve alta de 0,7% M/M, ante projeção mediana de 0,6% M/M. O índice da S&P também excedeu a expectativa dos analistas, apontando alta de 1,0% M/M.

Hoje o destaque da agenda internacional é a reunião do FOMC, em que será divulgada a decisão de política monetária. É esperado, tanto pela SulAmérica Investimentos quanto pelo consenso de mercado, que o comitê eleve o intervalo das FFR (Fed Funds Rates) em 25 pb, para 5,25%-5,50%. Em termos de comunicação, esperamos que o comitê adote tom condicionado à dependência dos dados, mantendo a opcionalidade e flexibilidade para sinalizar eventual alta residual de juros à frente. Os mercados também ficarão atentos ao tom da entrevista coletiva de Jerome Powell após a decisão.

Economia Nacional

No âmbito local, a arrecadação federal referente a junho, que foi divulgada ontem, veio em linha com o esperado pela mediana das projeções de mercado (R$ 180,47 bilhões vs. R$ 179,5 bilhões). Na comparação interanual, houve contração real de 3,4%.

As notas referentes ao Setor Externo, divulgadas nesta manhã pelo Banco Central, mostraram déficit em conta corrente de US$ 843 milhões em junho, inferior ao esperado pelo mercado e ao dado anterior, cujo superávit foi revisado de US$ 649 milhões para US$ 337 milhões. No acumulado em 12 meses, o déficit chegou a US$ 50 bilhões, compatível com 2,50% do PIB.

Para hoje, o restante da agenda doméstica ainda conta com a divulgação do Relatório Mensal da Dívida Pública de junho.

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