Hoje na Economia – 27/06/2019

Hoje na Economia – 27/06/2019

Edição 2284

27/06/2019

Mercados financeiros abrem sem direção única hoje, aguardando a reunião entre os presidentes dos EUA e da China no sábado. Enquanto isso, o presidente dos EUA, Trump, ameaçou impor tarifas sobre outros países (Índia, Vietnã), indicando que a guerra comercial deve prosseguir.

As bolsas da Ásia fecharam em alta. O índice MSCI Ásia Pacífico subiu 0,9%, com avanço de 1,19% no Nikkei225 do Japão e 0,69% na bolsa de Xangai. O iene está se desvalorizando contra o dólar, -0,06%, cotado a ¥/US$ 107,86.

Na Europa, as bolsas operam alternando altas e baixas ao longo da manhã. O índice pan-europeu STOXX600 cai -0,09%, com recuos de -0,35% no FTSE100 de Londres, -0,20% no CAC40 de Paris, porém alta de 0,09% no DAX de Frankfurt. O euro está praticamente estável diante do dólar, valorizando 0,03%, cotado a US$/€ 1,1372. O indicador de clima de negócios na Zona do Euro veio abaixo do esperado (0,17 contra 0,27).

No mercado americano, os índices futuros de ações operam em alta, com variação de 0,21% no S&P500. Há ligeira queda no yield da Treasury de 10 anos, a 2,04% a.a.. O dólar está estável diante das principais moedas, com o índice DXY tendo variação 0,00%. Hoje sairão alguns dados de housing (vendas pendentes de casas) e a revisão final do PIB do 1º trimestre, com impacto limitado no mercado.

Os preços de commodities caem pela manhã, com queda de -0,25% no índice geral da Bloomberg. O petróleo tipo WTI tem a maior queda em semanas, -0,91%, cotado a US$ 58,84/barril.

No mercado brasileiro, o IGP-M veio acima das projeções do mercado (0,80% contra 0,70%) e mais próximo da expectativa da SulAmérica Investimentos (0,84%). O relatório trimestral de inflação foi divulgado pelo BC, com projeções indicando variação próxima de zero para o IPCA de junho, e com linguajar que corrobora a ata do Copom, de que mudanças nos juros devem ocorrer após o maior risco ser resolvido (aprovação da reforma da Previdência). Houve complicações políticas ontem na comissão da reforma da Previdência, com adiamento de votação e reuniões. Dessa forma, a votação do relatório deve ocorrer apenas em julho, e no plenário pode ficar para agosto. Os juros futuros curtos hoje devem seguir subindo, com expectativa de adiamento da reforma, mas os longos podem cair com cenário favorável de inflação no relatório de inflação. A bolsa brasileira deve ficar de lado, enquanto o real deve ter pequena valorização diante do dólar, seguindo outras moedas emergentes.

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