Hoje na Economia – 27/10/2022

Hoje na Economia – 27/10/2022

Economia Internacional

Nos EUA, as vendas de novas casas em setembro, que foram divulgadas ontem, caíram 10,9% M/M, ainda que abaixo do esperado (-15,3% M/M), refletindo o desaquecimento do mercado imobiliário americano em razão dos preços elevados e da alta nas taxas de hipoteca. A queda também foi atenuada, em parte, por revisão baixista do dado anterior, de 28,8% M/M para 24,7% M/M.

Na Alemanha, o índice GFK de confiança do consumidor referente a novembro manteve-se em campo negativo, mas ficou marginalmente acima do esperado (-41,9 ante -42,3) e teve ligeira melhora vis-à-vis o dado de outubro (-42,8).

Na China, os lucros industriais em setembro tiveram contração de 2,3% A/A, fechando a bateira de dados divulgada ao longo da semana.

Para hoje, a agenda global tende a ser movimentada, tendo como destaques a divulgação do PIB dos EUA no 3º trimestre, que deve crescer 2,4% T/T anualizado, e da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (ECB), para a qual se espera uma alta de 75 pb nas taxas básicas de juros. Além disso, serão divulgados dados de atividade nos EUA, como os pedidos semanais de seguro-desemprego, a sondagem industrial do Fed de Richmond e a leitura preliminar das encomendas de bens duráveis em setembro.

 

Economia Nacional

No âmbito local, o COPOM manteve a meta para a taxa Selic em 13,75% ao ano, conforme amplamente esperado pela SulAmérica Investimentos e pelo consenso de mercado. No comunicado, o comitê não trouxe modificações relevantes ao balanço de riscos, reconhecendo as incertezas do cenário externo e dos riscos à atividade doméstica e trazendo revisão marginal nas projeções de inflação para 2023 (de 4,6% para 4,8%) e 2024 (de 2,8% para 2,9%), ainda abaixo da meta. No todo, a leitura é de que não deve provocar revisões de cenário no curto prazo, à medida em que o foco segue sobre a dinâmica eleitoral.

Hoje, a agenda doméstica de dados conta com a divulgação da PNAD de setembro, que deve seguir corroborando os dados positivos do mercado de trabalho e mostrar queda de 8,9% para 8,7% da taxa de desemprego.

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