Hoje na Economia – 28/03/2023

Economia Internacional

Nos EUA, a sondagem industrial do Fed de Dallas, que foi divulgada ontem, foi mais fraca do que o esperado pelos analistas. O número-índice desacelerou de -13,5 para -15,7 em março, abaixo da projeção mediana de -10. Contribuíram para a surpresa baixista do dado os componentes de embarques e de novas encomendas, além de uma piora no componente de expectativas para 6 meses à frente.

Na Zona do Euro, membros do ECB têm mantido o tom hawkish. Em discurso ontem, Schnabel e Bailey sinalizaram preferência por uma extensão do ciclo de aperto monetário caso as pressões inflacionárias persistam.

Hoje a agenda será movimentada nos EUA, contemplando a divulgação de dados de atividade. Serão divulgadas a sondagem industrial do Fed de Richmond e a pesquisa de confiança do consumidor do Conference Board referentes a março, além do índice FHFA de preços de casas em janeiro e da leitura prévia dos estoques no atacado de fevereiro.

 

Economia Nacional

No âmbito local, o destaque da agenda, hoje, foi a divulgação da ata do COPOM, referente à reunião da semana passada. A ata manteve o tom mais hawkish do comunicado, especialmente em termos do balanço de inflação, reforçando os riscos altistas associados ao processo de desancoragem das expectativas e à incerteza fiscal. Em relação à atividade, o comitê pontuou que segue atento aos desdobramentos envolvendo o setor bancário externo e o mercado de crédito doméstico, e que dispõe dos instrumentos para garantia da estabilidade financeira, em linha com a comunicação de bancos centrais desenvolvidos. No todo, a leitura da ata segue corroborando a mensagem de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado, incompatível com debate de antecipação de cortes. Os mercados locais também monitoram a participação do Diretor de Política Econômica e Monetária do Banco Central, Diogo Guillen, em evento às 11:00.