Hoje na Economia – 28/06/2019

Hoje na Economia – 28/06/2019

Edição 2285

28/06/2019

Mercados financeiros operam com variações moderadas, aguardando o resultado da reunião entre os presidentes da China e dos EUA, Xi e Trump, no G-20 do Japão que ocorre nesse final de semana.

As bolsas da Ásia fecharam em queda. O índice MSCI Ásia Pacífico ficou estável, mas houve quedas de -0,29% no Nikkei225 do Japão e -0,60% na bolsa de Xangai. A produção industrial no Japão em maio veio acima do esperado, com crescimento de 2,3% M/M contra expectativa de 0,7% M/M. A inflação em junho em Tóquio veio acima do esperado também, com o núcleo a 0,8% A/A. O iene está se valorizando contra o dólar, +0,10%, cotado a ¥/US$ 107,68.

Na Europa, as bolsas operam em alta. O índice pan-europeu STOXX600 sobe 0,32%, com avanços de 0,33% no FTSE100 de Londres, 0,33% no CAC40 de Paris e 0,51% no DAX de Frankfurt. A inflação na Zona do Euro foi divulgada, vindo ligeiramente acima das expectativas (núcleo de 1,1% A/A contra mediana de projeções de 1,0% M/M), em especial devido aos preços na França. O euro está se valorizando 0,13% contra o dólar, cotado a US$/€ 1,1384. Nesse final de semana é possível que o parlamento europeu escolha o sucessor de Mario Draghi no comando do Banco Central Europeu. A escolha do primeiro ministro britânica também deve ocorrer no final de semana, com o ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, sendo favorito.

No mercado americano, os índices futuros de ações operam em ligeira alta, com variação de 0,16% no S&P500. O yield da Treasury de 10 anos está subindo pouco, a 2,0189% a.a.. O dólar está perdendo valor diante das principais moedas, com o índice DXY caindo -0,10%. Hoje sairão dados de renda e consumo pessoal, com destaque para o deflator do consumo, a medida de inflação perseguida pelo Fed. A expectativa é de diminuição do núcleo de 1,6% A/A para 1,5% A/A.

Os preços de commodities sobem ligeiramente, com alta de 0,06% no índice geral da Bloomberg. O petróleo tipo WTI está basicamente estável com variação de +0,02%, cotado a US$ 59,44/barril.

No mercado brasileiro, o noticiário político afetou bastante os preços dos ativos ontem, com as perspectivas em relação a reforma da Previdência terminando o dia melhor do que começaram. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, voltou a prometer aprovar a reforma antes do recesso parlamentar, que se inicia em 18 de julho. Hoje serão divulgados dados fiscais do setor público consolidado, sendo a expectativa de déficit de R$ -14,4 bi, e taxa de desemprego de maio, com expectativa de queda para 12,3%. A ausência de notícias políticas ruins deve ajudar os preços de ativos brasileiros a terminarem o mês em alta, com valorização do real, alta da bolsa e queda nos juros futuros.

Topo