Hoje na Economia – 29/02/2024
Cenário Internacional
Nos EUA, a 2ª divulgação do PIB referente ao 4º trimestre mostrou revisão marginalmente baixista, reduzindo o crescimento de 3,3% T/T anualizado para 3,2%. A revisão para baixo foi puxada pela queda no investimento em estoques e nas exportações líquidas, ao passo que componentes da absorção interna foram revisados para cima, com destaque para o consumo das famílias, os gastos do governo e investimentos. Os discursos de membros do Fed ontem mantiveram o tom hawkish, reforçando a mensagem de cautela e paciência.
Para hoje, a agenda global tem como destaques dados de inflação e atividade nos EUA, além de discursos de membros do Fed e dos PMIs chineses que serão divulgados no overnight. A expectativa mediana dos analistas para a inflação medida pelo PCE é de que essa tenha acelerado 0,3% M/M em janeiro, alta que seria compatível com variação de 2,4% A/A. O núcleo deve ter subido 0,4% M/M, condizente com alta interanual de 2,8%. Saem também os pedidos semanais de seguro-desemprego, o PMI de Chicago de fevereiro e as vendas pendentes de casas em janeiro. Bostic, Goolsbee e Mester, do Fed, discursam.
Cenário Brasil
No âmbito local, o destaque da agenda de hoje foi a divulgação dos dados da PNAD Contínua referente ao trimestre findo em janeiro deste ano, que mostraram ligeiro aumento da taxa de desemprego de 7,4% para 7,6%, mas abaixo do patamar esperado pela projeção consensual do mercado (7,8%). Sazonalmente ajustado, o desemprego recuou na margem para 7,7%, de 7,8%. No todo, a leitura de janeiro seguiu mostrando resiliência do mercado de trabalho no início de 2024 e continuidade dos ganhos salariais, que seguem como ponto de atenção para a desinflação de serviços.