Hoje na Economia – 30/01/2023

Hoje na Economia – 30/01/2023

Economia Internacional

Nos EUA, a inflação medida pelo PCE, que foi divulgada na última sexta-feira, mostrou alta de 0,1% M/M em dezembro, ligeiramente acima do esperado pelo mercado (0,0% M/M) e pela SulAmérica Investimentos (-0,1% M/M). Na comparação interanual, a inflação acumulada desacelerou para 5,0%. O núcleo do PCE variou 0,3% M/M, em linha com nossa expectativa e o consenso de mercado, puxado por uma aceleração nos núcleos de serviços. A leitura final da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan referente a dezembro, também divulgada na sexta-feira, trouxe leve revisão baixista das expectativas de inflação. A expectativa para a inflação 1 ano à frente ficou em 3,9%, ante 4,0% na leitura anterior, enquanto a expectativa para a inflação mais longa, de 5 a 10 anos, ficou em 2,9%, contra 3,0% na preliminar.

Na Zona do Euro, o índice de confiança econômica referente a janeiro subiu de 97,1 para 99,9, acima do esperado pelos analistas (97). A surpresa positiva se deu pela melhora nos componentes de serviços e indústria.

Na Alemanha, o PIB do 4º trimestre de 2022 registrou variação de -0,2% T/T, inferior ao consenso de mercado, que apontava para estabilidade na margem (0,0% T/T). Na comparação interanual, o crescimento acumulado ficou em 1,1%.

Para hoje, a agenda internacional conta com a divulgação do índice de atividade do Fed de Dallas de janeiro, que deve subir de -18,8 para -15.

Economia Nacional

No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira trouxe nova rodada de revisões altistas para a inflação prospectiva. O consenso para o IPCA deste ano subiu de 5,48% para 5,74%, enquanto a projeção para a inflação de 2024 subiu de 3,84% para 3,90%. Para 2026, o IPCA esperado subiu 3 pb, de 3,47% para 3,50%. Em termos de juros, a Selic projetada para 2026 foi revisada de 8,25% para 8,50%.

O IGP-M desacelerou de 0,45% M/M para 0,21% M/M em janeiro, em linha com a mediana das projeções e consistente com alta acumulada de 3,79% nos últimos 12 meses. Os preços ao produtor subiram 0,10% M/M, enquanto os preços ao consumidor aceleraram 0,66% M/M.

Hoje o restante da agenda doméstica não possui maiores destaques.

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