Hoje na Economia 30/05/2019

Edição 2265

30/05/2019

Mercados financeiros abrem o dia com leve alta hoje, em dia de poucas notícias.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única. O índice MSCI Asia Pacific terminou o dia estável, com queda de -0,3% no índice Nikkei225 do Japão, -0,3% na bolsa de Xangai e +0,9% no índice SENSEX da Índia, com expectativa de anúncio de medidas de estímulo da economia pelo primeiro ministro Modi. O iene está se desvalorizando -0,11% contra o dólar hoje, cotado a 109,71. O yuan, por sua vez, se valorizou 0,11%, cotado a 6,9068.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera em alta de 0,45% nesta manhã, com avanços de 0,53% no FTSE100 de Londres, 0,47% no CAC40 de Paris e 0,61% no DAX de Frankfurt. O euro é negociado a US$ 1,1137, apreciando-se 0,05% contra o fechamento de ontem.

No mercado americano, o índice futuro da bolsa S&P500 sobe 0,38%. O juro pago pelo título do governo de 10 anos está estável, em 2,2605% a.a.. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana em relação a uma cesta de seis divisas fortes, recua -0,01%. Hoje será divulgada a segunda divulgação do PIB do 1º trimestre, com expectativa de revisão para baixo em relação à primeira divulgação, de 3,2% T/T anualizado para 3,0%.

As commodities operam sem direção única, com o índice da Bloomberg caindo -0,19%. O preço do minério de ferro recua -2,3%, chegando ao menor patamar em 10 semanas (US$ 99,69/ton). O petróleo tipo Brent também cai, -0,88%, enquanto o petróleo tipo WTI sobe 0,37%, cotado a US$ 59,08/barril.

No Brasil, os preços dos ativos nos últimos dias têm destoado do restante do mundo, prevalecendo o noticiário positivo com política interna e expectativa de corte de juros pelo Copom, mesmo sem declarações mais dovish do Banco Central. Hoje será divulgado o PIB do 1º trimestre, sendo que as expectativas são de queda de -0,2% T/T. É esperado também que o IGP-M de maio tenha recuado para 0,55% M/M, desacelerando em relação às medições anteriores. Os juros futuros devem ter mais um dia de queda com dados de atividade e inflação corroborando um cenário mais dovish. O real deve se valorizar e a bolsa subir com o aumento de apostas de que o cenário político está melhorando, ajudados hoje também pelos mercados externos mais positivos.