Hoje na economia – 30/11/2022

Hoje na economia – 30/11/2022

Economia Internacional

Nos EUA, os preços de casas medidos pelo S&P mantiveram a tendência de enfraquecimento do setor imobiliário americano e recuaram 1,24% M/M em setembro, em linha com a expectativa mediana de mercado.

Na Zona do Euro, a leitura preliminar da inflação ao consumidor de novembro mostrou descompressão na margem e veio abaixo do esperado (-0,1% M/M ante 0,2% M/M), trazendo o dado acumulado em 12 meses para 10%. No núcleo, houve estabilidade em 5% A/A, em linha com o esperado.

Na China, os índices de gerentes de compras (PMIs) vieram abaixo do esperado e se mantiveram em território contracionista. O PMI de manufaturas ficou em 48, contra expectativa de 49, enquanto o PMI de serviços caiu para 46,7, abaixo do número esperado de 48.

Hoje a agenda internacional será movimentada, em especial nos EUA. Serão divulgados os dados de emprego do JOLTS e do ADP, a segunda leitura do PIB do 3º trimestre, o PMI do Fed de Chicago referente a novembro e a prévia dos estoques no atacado em outubro. O evento mais relevante do dia fica por conta do discurso de Powell, à tarde, no qual os mercados estarão atentos à sinalização sobre a taxa terminal de juros do ciclo de aperto monetário.

Economia Nacional

No âmbito local, o IGP-M de novembro, divulgado ontem, surpreendeu positivamente e variou -0,56% M/M – deflação superior à esperada pelos analistas (-0,35% M/M) – recuando para 5,90% na comparação interanual.

Os dados do CAGED, também divulgados ontem, indicaram criação de 159 mil vagas formais de emprego em outubro, abaixo do esperado pela mediana de mercado (210 mil) e do dado anterior (278 mil). A despeito da surpresa baixista, a leitura é de que o mercado de trabalho segue robusto, a ser corroborado pelos dados da PNAD que serão divulgados hoje.

No front fiscal, o resultado primário do Governo Central ficou em R$30,8 bilhões em outubro, superando a expectativa de R$29 bilhões.

Destaque da agenda local, hoje, é a divulgação da PNAD Contínua referente a outubro, que deve mostrar queda da taxa de desemprego de 8,7% para 8,5%. No front político, os mercados seguem atentos à tramitação da PEC da Transição no Senado.

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