Hoje na Economia – 31/07/2023

Economia Internacional

Na China, foram divulgados nesta madrugada os Índices de Gerentes de Compras (PMIs) referentes a julho, que mostraram composição mista. O PMI de Serviços caiu 1,7 ponto, de 53,2 para 51,5, abaixo do esperado pelos analistas (53). Em contrapartida, o PMI de Manufatura veio acima do esperado (49,3 vs. 48,9) e acelerou suavemente em relação ao dado anterior (49).

Na Europa, houve divulgação do PIB do 2° trimestre e da inflação ao consumidor de julho referentes à Zona do Euro. O PIB registrou expansão de 0,3% T/T, superando a expectativa consensual do mercado (0,2% T/T). Na comparação interanual, o PIB acumulou crescimento de 0,6%. A leitura preliminar da inflação ao consumidor de julho veio em linha com o esperado (-0,1% M/M), consistente com variação de 5,3% A/A. O núcleo da inflação, por outro lado, surpreendeu ligeiramente para cima ao mostrar estabilidade em 5,5% ante expectativa de recuo para 5,4%.

Na Alemanha, as vendas no varejo variaram -0,8% M/M em junho, abaixo do esperado pela mediana das estimativas de mercado (-0,4% M/M) e do dado anterior, revisado de 0,4% M/M para 1,9% M/M, o que levou a variação interanual a 0,1%.

Para hoje, o restante da agenda global de dados econômicos ainda reserva a divulgação do PMI do Fed de Chicago de julho e do índice de atividade do Fed de Dallas também de julho, nos EUA. No overnight, será divulgado o PMI Caixin de Manufatura referente a julho.

Economia Nacional

No âmbito local, o Relatório Focus desta segunda-feira trouxe modestas revisões das projeções de inflação ao longo do horizonte relevante. O consenso para o IPCA de 2023 caiu 6 pb, de 4,90% para 4,84%, enquanto a mediana das expectativas para 2024 saiu de 3,90% para 3,89%. Para 2025 e 2026, a inflação esperada manteve-se em 3,5%. Para o cenário de juros, a meta para a taxa Selic projetada para o final deste ano manteve-se em 12,00% a.a., ao passo que houve revisões baixistas de 25 pb à frente. Para 2024, a expectativa saiu de 9,50% para 9,25%; para 2025, de 9,00% para 8,75%; e para 2026, Selic esperada de 8,50%.

O restante da agenda doméstica de hoje será pouco movimentada, na medida em que os mercados seguem em compasso de espera pela reunião do COPOM, na quarta-feira.