Hoje na Economia – 31/10/2024
Cenário Internacional
O PMI de manufatura da China apresentou um desempenho melhor do que o esperado, marcando 50,1, acima da expectativa de 49,9, indicando uma leve expansão na atividade industrial. No Japão, o Banco Central (BOJ) manteve as taxas de juros, mas adotou um tom mais hawkish, sinalizando que considera novas altas de juros necessárias. Na Zona do Euro, o núcleo de inflação foi ligeiramente superior ao previsto (0,3% contra 0,2%), e a taxa de desemprego ficou em 6,3%, abaixo da estimativa de 6,4%, sugerindo um mercado de trabalho resiliente na região.
Nos Estados Unidos, os dados econômicos trouxeram uma combinação de indicadores estáveis e positivos: o deflator do PCE e a renda das famílias vieram em linha com as expectativas, enquanto o consumo foi um pouco mais forte. Além disso, os pedidos de seguro-desemprego caíram, e o Índice de Custo do Emprego (ECI) ficou abaixo do esperado, marcando 0,8% em comparação com a previsão de 0,9%.
Cenário Brasil
No Brasil, a taxa de desemprego nacional em setembro foi de 6,4%, ligeiramente abaixo da estimativa de 6,5%, apontando para a continuidade de um mercado de trabalho resiliente. O noticiário segue centrado nas discussões em torno do aguardado pacote de gastos. Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou a possibilidade de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), o que aumentou a expectativa pelo detalhamento das medidas. O foco permanece no impacto potencial dessas iniciativas para o cenário fiscal.